O louro, cor de cabelo preferida dos homens – e também das mulheres – estará na cabeça delas neste verão. Só que mais frio, fechado, principalmente na tonalidade mel, ou nas versões cinza, platinada, dourada, areia e caramelo, gerando um efeito natural, de quem nasceu assim, ou dourou os cabelos castanhos ao sol, ainda que em terras não favorecidas pelos raios solares. Sim, a tendência não vale somente para os trópicos, mas para lugares onde o sol não costuma permanecer por muito tempo. Para ter uma idéia, basta olhar os cabelos de Kate Moss, Gisele Bündchen e Grazi Massafera.
Mesmo que a tintura dê aquela força, clareando os tons escuros e tornando as pontas mais claras ainda – visual comum nos cabelos de praia e piscina – as madeixas têm que parecer as mais assíduas freqüentadoras das areias da praia. O resultado são as chamadas mechas californianas. Nada, portanto, de mechas bem definidas, resultando em efeito zebrado. Para não marcar as mechas, a sugestão da cabeleireira do Espaço SET, Marta Correia, é iluminar. “A balaiagem já foi. Os fios em cores diferentes vêm embutidos, sem contraste, dando idéia de movimento”, define o cabeleireiro do Espaço SET, Gibson Correia.
“Mel é a coloração com a qual a brasileira mais se identifica”, atesta a gerente de grupo de coloração da Garnier, Daniele Vieites. De acordo com ela, o mel desbota mais bonito. “Um louro claro é mais difícil de manter, pois logo contrasta com a raiz mais escura.” Já o cabeleireiro Júlio Cebisbar, do Unique Coiffeur, propõe um misto de louro quente com frio. “Sugiro uma base mais escura, como avelã e mate, com rosé, em mechas desconectadas”, diz Júlio, para quem o bom do louro é brincar com as possibilidades. “Há mulheres com vários tons. As mechas até aparecem, só que mais finas.”
Para quem possui coloração próxima ao louro, como diferentes castanhos e louros escuros, fica mais fácil não ter que descolorir para clarear. “Até porque cabelo claro parece mais ressecado do que o escuro”, acrescenta Marta. Se a cor for escura, porém, o primeiro passo é descolorir para, em seguida, tonalizar. Com a tecnologia, essa transformação não parece mais tão drástica ou radical. A marca alemã Schwarzkopf acaba de lançar a linha Blond Me, um clareador jamais visto no mercado e unanimidade entre os profissionais, pois promete abrir a cutícula capilar até dez vezes e, ao mesmo tempo, tratar o cabelo.
Escolher uma tintura adequada, aliás, não é tarefa fácil. O dermatologista especialista em medicina capilar Ademir Júnior sugere que sejam realizados testes numa mecha do cabelo. “É a melhor maneira de se descobrir se a tinta se adapta bem aos fios”, ensina. Segundo ele, quando a qualidade da tinta não é satisfatória, outras condições devem ser avaliadas. “O cabelo pode estar maltratado ou a tintura pode ter sido utilizada de maneira incorreta”. Daí a importância de se procurar um profissional competente.
“Para não deixar o cabelo alaranjar, usamos descolorante com cristais de pigmentação azul, para louros frios, e com cristais vermelhos, para os quentes”, diz Rebeca Cavalcanti, proprietária do Platz Stúdio. Depois, é hora do tonalizador. “O produto fecha a cutícula aberta anteriormente e deixa o cabelo da cor que a pessoa quiser.” O processo leva, no máximo, 15 minutos. Já o do descolorante, uma hora.
Hidratação, máscaras de tratamento, cauterização e nanocauterização continuam sendo os tratamentos indicados para cuidar de cabelos pintados. “A cauterização e a hidratação são quase o mesmo tratamento. Ambos repõem queratina, substância perdida com o processo químico”, diz Marta. No SET, os procedimentos custam R$ 120. Já a nanocauterização promete devolver a queratina de forma mais definitiva. “Trata-se de um tratamento a seco que devolve a queratina e o brilho, deixando os cabelos mais sedosos”, explica Marta.
Júlio indica a ducha de vitamina C. “Neutraliza o pH do cabelo e retira toda a acidez.” Para ele, cauterização é necessária só quando há queda de cabelo. Uma hidratação dessas, por semana, custa R$ 40. O cabeleireiro Thiago Silva, de Edelson Cabeleireiros, tem a mesma opinião. “A cauterização abre muito a cutícula do cabelo.” Ele indica a nanocauterização, que em Edelson custa R$ 100. “O processo consiste em abrir a cutícula com o movimento das mãos e para depois aplicar a queratina.” Já Ademir indica tratamentos para se fazer em casa. “Sugiro o uso de xampus suaves, muita hidratação, uso de produtos reparadores sem enxágüe e não repetir com freqüência o procedimento na mesma região do fio já descolorido para que não ocorram danos”, salienta.J
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Louro Mel:
Um comentário:
nossa Amei a cor loira areia..perfeitA estavA procurAndo uma cor lindA assim..
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